segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Coronel Manoel dos Passos Maia - Prefácio

Por Michele Calliari Marchese

Era um sábado de manhã, quando minha irmã me perguntou: “Estacionamos na Passos Maia?”, respondi com outra pergunta: “Quem foi Passos Maia?”

Ela nem me olhou, apenas estacionou numa das maiores avenidas centrais que temos em nossa cidade. Aqui em Xanxerê, ou Campina da Cascavel, para quem está mais acostumado com esse termo.

Propus-me um estudo e muitas consultas para dar de cara com pouquíssima ou quase nenhuma informação. De Chapecó (Passos dos Índios) a Joaçaba (Cruzeiro do Sul) consegui apenas dois volumes com dados políticos, econômicos e de desenvolvimento do Oeste de Santa Catarina. Mas que, com cuidado esmerado pude resolver uma questão crucial: de onde veio, o que fez, por que fez e para onde foi. Terminadas todas as leituras, notei que estava no mês do seu falecimento: junho — e não perdi mais tempo.

Já tinha assunto para um conto. Restava-me saber sobre a pessoa, e descobri que tão perto de mim havia informações preciosas e precisas. Meu pai dizia que o pai dele (meu avô) era muito amigo do Passos Maia, e descreveu-me façanhas de homem bom, de homem que escuta e tenta resolver qualquer tipo de imbróglio, inclusive sobre relacionamentos. Era um psicólogo, um altruísta.

Apaixonei-me pelo idealismo dele, tão difícil hoje em dia. Apaixonei-me pelos cuidados dispensados àquela gente desbravadora que estava por aqui a seus cuidados, e também pela sua trajetória política.

O conto é ficção.

A trajetória política narrada é baseada em atas da Superintendência do Município de Chapecó, quando esse ainda englobava todo o Oeste de Santa Catarina.

Aproveitem a leitura e conheçam o Coronel Manoel dos Passos Maia.


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